[MÚSICA] Olá. Entendeu o conceito de estratégia de marketing é entender aí o primeiro passo para a gente pensar nas ações plano de marketing efetivo. É importante a gente pensar no conceito de estratégia mercadológica pautado na questão do contexto que a marca e o consumidor estão inseridos. Seja no ambiente interno, no microambiente interno, no microambiente externo ou até no macroambiente, a gente tem que olhar para esses aspectos para tentar oferecer valor adicional ali ao consumidor no fim do dia. E para isso, a gente vai definir o marketing estratégico como esse processo de desenvolvimento de uma estratégia voltada para o mercado, focado ai dois pontos: na constante mudança ambiental, mas também na necessidade de oferecer valor adicional ao cliente. E aí pra tangibilizar pouco mais esse processo que muitas vezes parece algo etéreo e abstrato, a gente vai trabalhar com uma estrutura pautada três fases, né, três principais passos. Deles, o principal, assim, já que é o nosso primeiro passo é a questão da análise, a questão do diagnóstico. Quando a gente pensa nessa estrutura de formação para a estratégia de marketing, a gente tem que ter ponto de partida, de acordo com o Dolan, que fala que é formado ali por 5 C's. O primeiro deles é o C de companhia. A gente tá trabalhando ali com a empresa, então a gente precisa entender pouco mais das capacidades da empresa, das estratégias, da missão, visão, valores, qual é o foco a curto, médio e longo prazo para poder considerar aí os próximos passos desse plano. É preciso também olhar a concorrência, quais são as forças da concorrência, as forças competitivas, quais são as possibilidades, se eu entrar determinado setor será que vou ter algum tipo de retaliação, como é esse mercado, como é que ele tá desenvolvido hoje, como é que ele vai estar daqui a 3, 5, 10 anos. No centro desses 5 C's, a gente tem o C referente ao consumidor e não é à toa que ele tá no centro. A gente tem falado muito dessa questão da centricidade do consumidor, de uma cultura costumer centric. E aí é importante a gente perceber que esse consumidor, com suas necessidades, desejos, seus valores, ele precisa tá ali ancorado no centro dessa análise, porque é ele que vai guiar aí as decisões que a gente vai tomar posteriormente. Além disso, é importante a gente olhar para os colaboradores e os colaboradores aqui, como o Dolan fala, a gente está se referindo a partes terceiras como fornecedores, distribuidores, atacadistas, varejistas, agências, que ajudam a empresa a oferecer o valor ao consumidor e colaboram com a empresa para oferecer aquela determinada oferta da forma que o consumidor deseja. E aí, como último C, a gente tem o C de contexto, que fala justamente sobre toda essa variedade macroambiental, questões políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais que podem influenciar toda essa tomada de decisão por parte da empresa ou da marca. E aí, a partir do momento que a gente analisa esses 5 C's, a gente parte para o segundo bloco, que é referente à questão das decisões. O primeiro bloco de decisões diz respeito a decisões aspiracionais. E o que é que isso significa? Do campo da aspiração, do plano, do desejo, é o que é que a marca pretende alcançar a partir daí. E aí a gente vai ver que nesse campo aspiracional, ele é formado por basicamente três fases: a questão da segmentação, ou seja, como é que eu vou segmentar esse mercado; o alvo, qual é o segmento que eu vou escolher meio a tantos grupos de consumidores e nichos ali disponíveis; e, por fim, a questão do posicionamento. A gente chama esse processo de STP, ou SAP, né, Segmentação, Alvo e Posicionamento, ou Segmentação, Targeting e Posicionamento. Esse posicionamento que vai me dizer: "Ok, qual é a imagem que eu quero ter ali na cabeça do meu consumidor?". E pensando nisso, né, definido isso, qual é a imagem que eu quero ter, qual é a percepção que eu quero que aquele consumidor tenha da minha marca, a gente traça o plano de ação, que é o segundo bloco das decisões. Esse segundo bloco diz respeito à operacionalização, ao plano de ação dessa decisão. E aí é que a gente fala que a gente vai trabalhar o marketing mix. A questão dos quatro P's, que são produto, promoção, praça e preço. Uma coisa interessante é que esse nome de marketing mix evoca justamente toda a dinâmica e as relações ali entre os quatro P's. Não tem como a gente pensar cada sua caixinha, eles estão muito interrelacionados ali para oferecer e tangibilizar a oferta para o consumidor. Então, a gente vai falar que o produto, a promoção e a praça, eles vão criar valor para o consumidor, enquanto o preço vai capturar valor no sentido de que no final do dia é o preço que o consumidor paga que vai trazer resultados ali para a empresa. E aí, por fim, pessoal, a gente vê a vertical referente aos resultados, né? Fizemos a análise, trabalhamos com as decisões e chegamos nos almejados resultados. E aí a gente percebe dois tipos de resultados também, né? Uma ordem, a gente tem ali os resultados referentes ao consumidor, aquisição, retenção de consumidores, a taxa de compra daquele consumidor, que vai se traduzir, por sua vez, no outro bloco referente às vendas, a lucros, a resultados da franquia, valor de marca. Então, é importante a gente vê que esse processo de análise, decisão e resultado vai oferecer resultado positivo não só para a empresa, mas também para o cliente, que vai ficar feliz, esse é o intuito, vai ter essa retenção e quem sabe, futuramente, a sua fidelidade. [MÚSICA]